sábado, 7 de abril de 2012

O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo. Nas Filipinas, nação notoriamente católica, chama-se a este dia Sábado Negro. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.
Na tradição católica, é costume os altares serem desnudados, pois, tal como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. As únicas celebrações são as que fazem parte da Liturgia das Horas. Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, excepto o da Confissão. São permitidas exéquias, mas sem celebração de missa. A distribuição da comunhão eucarística só é permitida sob a forma de viático, isto é, em caso de morte.
Muitas das igrejas de comunhão anglicana seguem estes mesmos preceitos. Já a Igreja Ortodoxa, bem como os ritos católicos orientais, seguem as suas próprias tradições e possuem terminologia própria para estes dias e respectivas tradições e celebrações. Como é de esperar, apesar de a Páscoa e os dias relacionados serem importantes para todas as tradições cristãs, do Mormonismo ao Catolicismo, as celebrações variam grandemente.
Antes de 1970, os católicos romanos deviam praticar um jejum limitado: por exemplo, abstinência de carne de gado, mas consumo de quantidades limitadas de peixe, etc. Em alguns lugares, a manhã do Sábado de Aleluia é dedicada à "Celebração das Dores de Maria", onde se recorda a "hora da Mãe", sem missa.
É no Sábado de Aleluia que se faz a tradicional Malhação de Judas, representando a morte de Judas Iscariotes.
O Sábado Santo pode cair entre 21 de março e 24 de abril No Sábado Santo, é celebrada a Vigília pascal depois do anoitecer, dando início à Páscoa.
Sábado: remonta à Criação, passa pelo Êxodo e vai até ao fim do Apocalipse.

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sexta-feira, 6 de abril de 2012

A Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.
A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira após a primeira lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 20 de março e 23 de abril.

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[editar] Igreja Católica

Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo pascal, o mais importante período do ano litúrgico. A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é o único dia em que não se celebra, em absoluto, a Eucaristia.
Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos.

[editar] Celebração da Paixão do Senhor

No entanto, mesmo sem a celebração da missa, tem lugar, no rito romano, uma celebração litúrgica própria deste dia. Tal celebração tem alguma semelhança com a celebração da Eucaristia, na sua estrutura, mas difere essencialmente desta pelo facto de não ter Oração eucarística, a mais importante parte da missa católica.
A relembração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor cor vermelha, a celebração segue esta estrutura:
Senhor Morto, escultura barroca do século XVIII, Matriz de Pirenópolis
Obs: Em muitas cidades históricas, como Paraty (RJ), Ouro Preto (MG), Pirenópolis (GO), Jaraguá (GO), Rio Tinto (Concelho de Gondomar em Portugal) e São Mateus, a Celebração da Paixão e Morte do Senhor é procedida da Procissão do Enterro, também conhecida como Procissão do Senhor Morto, em que são cantados motetos em latim.
Toda a liturgia católica deste dia está em função de Cristo crucificado. Assim, a liturgia da Palavra pretende introduzir os fiéis no mistério do sofrimento e da morte de Jesus, que assim aparece como uma acção livre de Cristo em ordem à salvação de toda a humanidade.
A veneração da cruz, símbolo da salvação, pretende dar expressão concreta à adoração de Cristo crucificado.
A comunhão eucarística é, para a Igreja, a forma mais perfeita de união com o Mistério pascal de Cristo, e por isso é um ponto culminante na união dos fiéis com Cristo crucificado. O facto de se comungar do pão consagrado no dia anterior vem exprimir e reforçar a unidade de todo o Tríduo Pascal.
Além da celebração da Paixão do Senhor, rezam-se as diversas horas litúrgicas da Liturgia das Horas, incluindo um texto de São João Crisóstomo intitulado O Poder do Sangue de Cristo[1]

[editar] Sinais de penitência

A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne e qualquer tipo de ato que se refira a Prazer.
Exercícios piedosos, como a Via Sacra e o Rosário, são também recomendados como forma de assinalar este dia especialmente importante para a fé cristã.

quarta-feira, 4 de abril de 2012


O Analfabetismo no CEARÁ


Apesar da estatística revelada pelo Ipece, o Estado é apontado como o melhor da Região Nordeste e o 12º do País

Dados divulgados, ontem, pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) revelam que, apesar da educação ter progredido no Estado, em um período de dez anos, ainda há desafios a serem vencidos. Resultados apontam que 55,8% dos cearenses de dez anos ou mais, aproximadamente, quatro milhões de pessoas, nunca frequentaram a escola ou não concluíram o Ensino Fundamental.

O número coloca o Ceará como o melhor do Nordeste neste nível de instrução, apesar de ocupar a 12ª posição ao ser comparado com os Estados das outras regiões. Neste contexto, o Ceará tem resultado melhor que o Nordeste (59%), mas fica atrás da média nacional, 50,2%. Outra questão que merece destaque é a porcentagem dos que jamais frequentaram escola, 11,51%, ou seja, 973.137 cearenses.

Apesar das estatísticas alarmantes, o Informe nº 28 do Ipece, "Evolução da Frequência Escolar e Nível de Instrução no Ceará", baseado nos índices apresentados nos Censos 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), traz informações positivas. Uma delas diz respeito à frequência escolar por grupo etário. Por meio dos dados, verifica-se uma grande concentração de estudantes entre quatro e 17 anos. Segundo o estudo, no Ceará, em 2010, 94,01% das crianças entre quatro e seis anos estavam na escola. A estatística sobe para 96,85% entre sete e 14 anos. Já a frequência de jovens entre 15 e 17 anos era de 81,60%. A pesquisa revela que 56,66% dos estudantes entre zero e seis anos frequentavam o colégio em 2010, colocando o Ceará na terceira melhor posição do País.

Conquistas

Para Flávio Ataliba, diretor geral do Ipece, os números representam uma grande conquista para o Estado, demonstrando que as ações direcionadas para a educação estão no caminho certo. "São elementos que comprovam onde estamos avançando e onde precisamos atuar com maior dedicação, planejando políticas educacionais e identificando deficiências", analisa. Sobre a parcela da população cearense que nunca frequentou escola, Ataliba explica que, apesar do percentual elevado, houve avanços, já que, em 2000, este número era 19,33%, isto é, 1/5 dos cearenses nunca tinham ido à escola.

Conforme Maurício Holanda, secretário adjunto da Secretaria da Educação do Estado, o grande desafio para o Ceará é "melhorar o nível de aprendizado, garantindo que os jovens tenham capacidade para entrar no mercado de trabalho".
JÉSSICA PETRUCCI
REPÓRTER

segunda-feira, 2 de abril de 2012



Domingo de Ramos é uma festa móvel cristã celebrada no domingo antes da Páscoa. A festa comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento da vida de Jesus mencionado nos quatro evangelhos canônicos (Marcos 11:1, Mateus 21:1-11, Lucas 19:28-44 e João 12:12-19).
Em muitas denominações cristãs, o Domingo de Ramos é conhecido pela distribuição de folhas de palmeiras para os fiéis reunidos na igreja. Em lugares onde é difícil consegui-las por causa do clima, ramos de diversas árvores são utilizados.

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[editar] Narrativa bíblica e simbolismos

Ver artigo principal: Entrada triunfal em Jerusalém
Nos relatos evangélicos, a entrada triunfal de Jesus ocorre por volta de uma semana antes de sua ressurreição[1][2][3][4].
De acordo com eles, Jesus chegou montado em um jumento em Jerusalém e o povo, festivo, lançou seus mantos à sua frente, assim como pequenos ramos de árvores. A multidão cantou parte de um salmo (Salmos 118:25-26) - "Salva-nos agora, te pedimos, ó Jeová; Ó Jeová, envia-nos agora a prosperidade. Bendito seja aquele que vem em nome de Jeová, Da casa de Jeová vos abençoamos."[5][1][2][3].
O simbolismo do jumento pode ser uma referência à tradição oriental de que este é um animal da paz, ao contrário do cavalo, que seria um animal de guerra[6]. Segundo esta tradição, um rei chegava montado num cavalo quando queria a guerra e num jumento quando procurava a paz. Portanto, a entrada de Jesus em Jerusalém simbolizaria sua entrada como um "príncipe da paz" e não um rei guerreiro[6][5].
Em muitos lugares no Oriente Próximo antigo, era costumeiro cobrir de alguma forma o caminho à frente de alguém que merecesse grandes honras. A Bíblia hebraica (II Reis 9:13) relatam que Jeú, filho de Josafá, recebeu este tratamento. Tanto nos evangelhos sinóticos quanto o Evangelho de João reportam que a multidão conferiu a Jesus esta honraria. Porém, nos sinóticos, o povo aparece lançando suas vestes e juncos cortados na rua, enquanto que em João, mais especificamente, menciona ramos de palmeira. Estes era símbolos de triunfo e vitória na tradição judaica e aparecem em outros lugares da Bíblia (Levítico 23:40 e Apocalipse 7:9, por ex.). Por causa disto, a a cena do povo recebendo Jesus com as palmas e cobrindo seu caminho com elas e com suas vestes se torna simbólica e importante.

[editar] Liturgia

Domingo de Ramos em Saragoça, Espanha.

[editar] Ocidente

A celebração do Domingo de Ramos começa em uma capela ou igreja afastada de onde será rezada a Missa. Os ramos que os fiéis levam consigo são abençoados pelo sacerdote. Então, este proclama o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, e inicia-se a procissão com algumas orações próprias da festa, rumo à igreja principal ou matriz.
Em algumas cidades históricas como Ouro Preto, Pirenópolis, Resende Costa e São João Del Rei, esta procissão é acompanhada de banda de música. Ao chegar onde será celebrada a missa solene, a festa muda de caráter, passando a celebrar a Paixão de Cristo. É narrado o Evangelho da Paixão, e segue a Liturgia Eucarística como de costume.
O sentido da festa do Domingo de Ramos tratar tanto da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, e depois recordar sua Paixão, é que essas duas datas estão intrinsicamente unidas. A Igreja recorda que o mesmo Cristo que foi aclamado como rei pela multidão no domingo, é crucifidado sob o pedido da mesma multidão na sexta. Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa e também sua solene abertura.
Em muitas igrejas, as folhas de palmeira são guardadas para serem queimadas na Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte. A Igreja Católica considera que as folhas abençoadas como sagradas.

[editar] Oriente

Na Igreja Ortodoxa, o Domingo de Ramos é geralmente chamado de "Entrada do Senho em Jerusalém" e é uma das Doze Grandes Festas do ano litúrgico, além de marcar o início da Semana Santa. O dia anterior é conhecido como Sábado de Lázaro e comemora a ressurreição de Lázaro. Ao contrário do ocidente, o Domingo de Ramos não é considerado como parte da Quaresma, com a chamada Grande Quaresma ortodoxa terminando na sexta anterior. O Sábado de Lázaro, Domingo de Ramos e a Semana Santa são considerados como um período separado de jejuns. No sábado, os fiéis geralmente preparam as folhas de palmeira trançando-as na forma de cruzes antes da procissão no domingo. A decoração das igrejas e as vestimentas dos sacerdotes são alteradas para uma cor festiva - dourado na tradição grega e verde nas eslavas.
O Troparion da festa indica que a ressurreição de Lázaro é uma versão anterior da ressurreição do próprio Jesus.
Não há nenhum requisito canônico sobre que tipo de ramo deve ser usado e, por isso, alguns ortodoxos se utilizam de oliveiras ou ramos de salgueiros. Seja qual for o tipo, estes ramos são abençoados e distribuídos com velas seja durante a Vigília da Noite Inteira na véspera da festa (sábado à noite) ou antes da Divina Liturgia no domingo de manhã. A grande abertura da Divina Liturgia comemora a "Entrada do Senhor em Jerusalém" e, assim, a significância do momento é sublinhada no Domingo de Ramos pela multidão de pé, segurando os ramos e as velas acesas. Os fiéis levam depois os ramos e velas para casa após o serviço religioso e os preservam como "bençãos" (evloghia).
Na Rússia, procissões eram realizadas em diversas cidades, principalmente em Novgorod e, entre 1558 e 1693, em Moscou. Ela aparecia de forma proeminente no relato de testemunhas e era mencionada nos mapas ocidentais contemporâneos. O patriarca de Moscou, representando Cristo, montava num "jumento" (um cavalo vestido com panos brancos na realidade); o Czar da Rússia humildemente liderava a procissão à pé. Originalmente, as procissões em Moscou começavam dentro do Kremlin e terminavam na Igreja da Trindade, atualmente conhecida como Catedral de São Basílio, mas, em 1658, o patriarca Nikon inverteu a ordem da procissão. Pedro I, como parte da [[Reforma da Igreja de Pedro I|nacionalização da igreja, acabou com o costume, com tentativas de recriação aparecendo novamente no século XXI.
Nas Igrejas não calcedonianas, as folhas de palmeira são distribuídas na frente da igreja, nas escadarias e os santuários são todos decorados com flores. A congregação então realiza a procissão através da igreja e fora dela.

Domingo de ramos

domingo, 1 de abril de 2012





                                                      Dia da Mentira
Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no dia da mentira, dia das petas, dia dos tolos (de abril) ou dia dos bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril[1].
Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day, "Dia dos Tolos (de abril)"; na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, literalmente "peixe de abril".
No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente

sábado, 24 de março de 2012

Tuberculose

População ainda sofre com a doença

24.03.2012
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Hoje, dia dedicado ao combate à tuberculose, o Ceará conta com oito cidades monitoradas pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) devido aos altos índices da ocorrência da doença. Os municípios apresentam, ainda, um baixo número de cura e alto percentual de abandono de tratamento. Segundo dados da Sesa, em 2011, o Ceará apresentou 2.884 casos da patologia. Já em 2010 esse número chegou a 3.628. Os índices deste ano relacionados à doença ainda não foram contabilizados pelo órgão.

As cidades monitoradas são Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Maranguape, Itapipoca, Sobral, Crato e Juazeiro do Norte.

A coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose da Sesa, Sheila Santiago, informa que os registros da doença apresentou um leve declínio. No entanto, não há motivos para comemorar. "Isso quer dizer que temos uma incidência de casos considerada alta, enquanto, no Brasil inteiro, a incidência é considerada média", analisa.

O maior problema enfrentado pelos portadores da doença, segundo a coordenadora, é o preconceito. "As pessoas ainda têm muito medo de saber que estão com tuberculose. Por mais antiga que essa doença seja, ela é não é do passado. Tanto que o número de casos ainda é alto", afirma Sheila Santiago.

Atualmente, de acordo com a coordenadora da área de Pneumologia do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, Tânia Brígido, existem 120 pessoas fazendo o tratamento de tuberculose multi-resistente. A médica explica que, como o hospital acompanha os pacientes por muito tempo, não pode fornecer números de acordo com o ano, pois uma mesma pessoa pode entrar nas estatísticas mais de uma vez.

Diagnóstico

Sheila Santiago afirma que outro grande problema com relação à tuberculose é a busca tardia por diagnóstico. "As pessoas deixam para se tratar quando a doença já está em estado avançado. Se uma tosse persistir, a orientação é de que se procure a unidade hospitalar para se fazer o teste", informa.

Com relação ao diagnóstico, Tânia Brígido informa que o Hospital de Messejana está participando de uma pesquisa internacional coordenada pela Rede Brasileira em Pesquisas em Tuberculose, que está analisando uma forma mais rápida para se chegar ao resultado do exame.

"O Ceará foi um dos poucos Estados escolhidos para participar por ter um número significativo de casos de tuberculose".

Tânia explica que, com o teste utilizado atualmente, o resultado demora até 90 dias, metade do tempo de um tratamento, realizado em 180 dias. "Já com o exame que será testado, o Gmexpert, o resultado pode sair em, pelo menos, 2h30 e serão experimentados a partir de julho", diz.

A proposta da pesquisa é verificar o custo e a efetividade dos testes moleculares rápidos em pacientes com suspeita de tuberculose resistente.